Um seminário de integração da Saúde com as redes da atenção básica, da atenção especializada e da urgência e emergência acontece no dia 13/04 no CEU (Mumbuca). Para acertar os detalhes do evento, voltado para os profissionais da área, representantes da pasta se reuniram com profissionais da UERJ na última quarta-feira (14/03), na Escola Municipal de Administração (Emar), que dá suporte à área na parte acadêmica.
“Essa integração vai fazer com que as duas áreas venham a se somar. Por exemplo, se o paciente teve alta e um processo de melhora em casa, ele tem que ser inserido na atenção básica e se ele precisar, a atenção básica vai inseri-lo na emergência, para que esse paciente saiba que ele tem uma linha de cuidado em seu tratamento. É por isso que estamos batalhando tanto no tratamento na qualidade do atendimento do hipertenso, do diabético, da criança”, disse a secretária de Saúde, Simone Costa e Silva. “É uma sensação de resposta que a gente tem que ter. Mas essa resposta só vai vir de acordo com o conhecimento da nossa situação. E, para isso é preciso fazer um diagnóstico não do que já temos, mas do que podemos vir a ter se trabalharmos em equipe”, esclareceu.
Um dos palestrantes do simpósio é o coordenador do curso de gestão em saúde pela UERJ, Frederico Tadeu Oliveira, que falou sobre a necessidade de uma palestra motivacional nessa capacitação. “A institucionalização e gestão, a formação das pessoas é o grande problema no nosso sistema de saúde por ter uma rotatividade muito grande de pessoas, trabalhando com um número enorme de profissionais e diferentes formações. Manter essa equipe em função do paciente junta, é super importante, e só se torna possível com treinamento contínuo. O instituto de medicina social e particularmente o departamento de planejamento pode ajudar muito nesse aspecto, como faz com outros municípios do Estado. Aliás, é a missão da nossa universidade”, disse.
Simone completou: “Vamos trabalhar com um sistema de qualidade do atendimento. A escola da UERJ faz exatamente isso, trabalha com o processo social de gestão e saúde. Vamos fazer isso no hospital e na atenção básica: somar e integrar. Na parte da tarde, o trabalho é justamente com casos clínicos entre essas duas unidades”.
Durante o evento, haverá também o lançamento de uma cartilha para que o usuário entenda o que vai procurar na Atenção Básica, quais os serviços estão disponíveis, como são ofertados e quando tem que ir para a rede de urgência e emergência.
“Estamos querendo bolar uma cartilha em formato de quadrinhos, com a apresentação de vários quadros clínicos de pacientes fictícios e tudo que acontece com eles desde que o paciente dá entrada no posto de Saúde. Seriam as linhas de cuidado. E um segundo caso seria contar qual a dificuldade que aquele paciente que vai direto para a emergência tem depois para voltar ao posto de saúde com a resolução de seu quadro clínico. Então, são histórias fictícias, mas do que é vivido diariamente”, adiantou a subsecretária de Saúde, Jussara Quintes.
Fotos: Elsson Campos
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