Alunos do curso de construção em gesso acartonado (conhecido como ‘dry wall’) do polo de aprendizado de Itaipuaçu aplicam seus conhecimentos nesta semana em benefício do próprio espaço. O grupo de aprendizes prepara uma área dentro do galpão onde funciona o pólo que será destinada ao curso de Corte e Costura, a ser ministrado pelo, assim como os outros, pelo Serviço Nacional da Indústria (Senai), contratado pela Prefeitura de Maricá, através da Secretaria de Trabalho. Toda a estrutura do novo atelier será montada utilizando a técnica do dry wall e deve ficar pronta até esta sexta-feira (13/04).
De acordo com o professor Getúlio Júnior, a montagem do atelier deverá incluir armários e prateleiras nas paredes. “O mais bacana dessa atividade é que, além do aprendizado, se trata de um retorno de alunos para outros alunos que vão utilizar”, ressaltou o professor, que falou também do sucesso dos cursos de dry wall. “A procura aumentou bastante na medida em que as pessoas foram conhecendo a percebendo que este é um mercado em expansão, e também ficando mais curiosas por conhecer”, avaliou Getúlio.
Foi justamente a curiosidade que levou ao galpão a técnica de laboratório Alessandra Penha de Oliveira, de 37 anos, que há cerca de um ano se mudou para Itaipuaçu vinda de Nova Iguaçu (na Baixada Fluminense). Depois que começou, ela agora não quer parar. “Quero fazer um guarda-roupa e também outros móveis de dry wall. É um trabalho limpo e leve de fazer que eu nunca tinha feito, vim conhecer e gostei muito”, revelou ela.
A mesma opinião é a de outro morador do bairro, o aposentado Humberto Vassali, de 71 anos. “Não tem sujeira, é muito prático e quase no mesmo valor da alvenaria, muito interessante”, pontuou.
Uma das alunas mais aplicadas do curso completa 80 anos em agosto e sai de Ponta Negra, na outra extremidade da cidade, para assistir às aulas. Professora aposentada, Maria Madalena Rabelo garante que tem fôlego para ainda mais. “Vou terminar este curso e em seguida parto para outros, depois quero abrir uma empresa com minha família. Vou fundo mesmo”, projeta ela, que também aprova o aprendizado em dry wall. “É um material mais leve e econômico, muito bom de trabalhar”, afirma.
Fotos: Clarildo Menezes
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