Trinta e oito professores dos projetos gratuitos implementados pela Secretaria de Esporte e Lazer – Maricá + Esporte e Esporte Presente – participaram de uma capacitação nesta segunda-feira (04/02) com o professor de Educação Física, Bruno Reglo, referência no trabalho de pessoas com deficiência na Vila Olímpica no Rio de Janeiro. O encontro foi realizado num auditório em Ponta Grossa.
O treinamento abordou o que é atividade física adaptada, o que é deficiência e seus diferentes tipos e como melhor atender os alunos de forma a buscar sua total inclusão. Para o especialista, o fundamental é tratar o aluno de forma igual. “Não podemos tratar como doença, como pessoas diferentes. O objetivo é atender da melhor forma possível com carinho e respeito, buscando oferecer atividades para todos com equiparação de oportunidades e respeito às diferenças”, destacou Bruno.
Para a coordenadora técnica do Maricá+Esporte, Patrícia Lopes, o encontro é uma excelente oportunidade de orientar os professores envolvidos nos projetos. “A inclusão já faz parte de nossa realidade, mas, é crucial aprimorar o conhecimento para podermos atender a esses alunos com excelência”, frisou. “É muito proveitoso participarmos de encontros que expandam nossos olhares em como lidarmos com a diferença. A inclusão tem que ser feita de forma supervisionada e com olhar mais atento e carinhoso”, ressaltou o professor de Educação Física Gustavo Lanari.
Para o secretário da pasta, Filipe Bittencourt, manter os professores e instrutores capacitados garante segurança para que todo investimento no esporte seja aproveitado com excelência. “Maior legado que deixaremos é saber que não somente projetos foram criados, mas que capacitamos profissionais para atender da melhor maneira os moradores de nossa cidade”, afirmou.
Também participante do curso, a professora de ginástica rítmica que atua nos núcleos do Bananal e do Complexo Esportivo Leonel de Moura Brizola, no Flamengo, Melissa Macedo, de 27 anos, considera fundamental a troca de experiências profissionais. “Já trabalhei com alunos com síndrome de Down e com transtorno de déficit de atenção e eles eram bem participativos e incluídos nas atividades. O que importa é potencializar o que o aluno tem de melhor e valorizar cada conquista, que é muito gratificante para nós, enquanto professores, mas principalmente, para a saúde e o desenvolvimento deles”, concluiu.
Fotos: Marcos Fabrício
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