Mais um trecho da orla de Itaipuaçu começou a receber pavimentação na última segunda-feira (25/02). A antiga Avenida Beira Mar – cujo nome oficial é Avenida Allan Bueno Guapyassu de Sá – teve massa asfáltica aplicada em cerca de 300 metros, a partir da esquina com a Rua Professor Cardoso de Meneses (antiga Rua Um). A expectativa da autarquia de Serviços de Obras de Maricá (SOMAR) é que o trabalho esteja concluído até quinta-feira (28/02). No fim de novembro, outros 300 metros no sentido oposto da avenida também foram asfaltados.
Esta é uma das obras mais aguardadas por moradores e comerciantes do bairro, e alguns já estava curtindo o começo da melhoria, como a pequena Antônia, de 9 anos, que circulava com seu overboard na parte afastada por homens e máquinas que trabalhavam no local. “Agora vou poder brincar aqui, mas antes não dava”, observou a menina ao lado da mãe, a professora Denise de Oliveira. “Tudo melhora, né?! Não tem mais poeira nem buraco. Sempre venho à praia neste ponto e com certeza vai ficar mais limpo e mais bonito”, disse ela, que tem 47 anos e mora próximo à Reserva Verde.
Já o aposentado Ailton Santana, de 65 anos, vive nas imediações da antiga Rua Um e afirmou que recebe a obra com muito otimismo. “Estamos todos com o pensamento positivo, vai ficar muito bom”, acredita.
A modernização da Avenida Beira-Mar está sendo feita em duas etapas. Além do trecho sendo pavimentado agora, no sentido oposto a obra vai da Rua Professor Cardoso de Menezes até a altura da Rua 63, e o segundo trecho da Rua 63 até a Rua 153. Para proteger a obra contra possíveis ressacas, um estudo está sendo realizado para que seja erguida uma contenção com pedras.
Segundo a SOMAR, a via principal terá cerca de 8 metros de largura, sendo o calçadão com 4,5 metros e uma ciclovia (esta com 2,30 metros de largura), além de iluminação.
Equipes asfaltam via no Flamengo
Operários da autarquia de Serviços de Obras de Maricá (Somar) realizaram no fim de semana o asfaltamento da Rua João dos Santos Mendes, que fica no Flamengo, próximo à boate Maria do Céu. A via era composta por paralelepípedos. Para a intervenção realizada numa extensão de 300 metros de rua com 6m de largura, foram utilizados nove caminhões de concreto betuminoso usinado a quente (cbuq) – um dos tipos de revestimentos asfálticos mais utilizados nas vias urbanas e rodovias brasileiras – que equivalem a 216 toneladas.
Moradora do local há mais de 40 anos, Albertina Pinheiro, 80 anos, contou que quando chovia, não tinha sossego. A rua enchia até sua janela. “Eu tinha que ficar colocando as coisas pra cima pra não perder tudo e, mesmo assim, muitas vezes acabavam caindo. Teve até uma vez, era duas horas da manhã, o rapaz teve que me carregar no colo porque minha força tinha acabado, tentando salvar minhas coisas. Até a cama que eu durmo hoje, foi presente de uma vizinha, depois que perdi a minha. Depois da última chuva, eu fui lá na prefeitura e no Caxito pedir pra tirarem a água do meu quintal e me deram essa notícia de que iam asfaltar aqui. Agradeço muito a Deus, ao prefeito e a todo mundo que está trabalhando aqui. Ganhei um presente e estou muito feliz”, contou.
“Vocês estão de parabéns. Vi que fizeram o esgoto primeiro e agora estão asfaltando com muita excelência e todo cuidado. Está ficando ótimo”, frisou Hebe Santos, de 75 anos, que mora próximo da rua e disse ter acompanhado o serviço.
Na verdade, o trabalho realizado no local em etapa anterior, não foi esgoto, mas a construção de uma rede de drenagem e águas pluviais.
Fotos: Elsson Campos e Marcos Fabrício
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