Maricá inaugura primeiro Ecomuseu

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A Unidade de Conservação do Espraiado conta a partir de agora com o EcoMuseu Bertha Lutz. O local possui diversos aquários que mostram 16 das 38 espécies de peixes existentes nas lagoas da cidade como Tilápia, Lambari, Traíra, entre outras. O visitante que for ao local vai encontrar ainda uma exposição de fotografias que exibe oito das mais variadas espécies típicas da fauna e flora da Mata Atlântica encontradas em Maricá. O espaço tem por objetivo integrar várias disciplinas baseada na ecologia, com a participação da comunidade e voluntários, através da interpretação de imagens do meio ambiental.
O prefeito Fabiano Horta manifestou seu desejo de que o local seja usufruído por todos os cidadãos, mas, principalmente, por todas as crianças da rede municipal. “Eu quero que a nossa meninada da rede municipal tenha aqui um espaço importante de aprendizado. Primeiro, conhecendo os saberes que aqui estão, e depois usufruindo das bikes do projeto para conhecer mais o Espraiado e as riquezas locais”, disse.
Maricá tem o compromisso de construir uma cidade que olhe para o meio ambiente com cuidado, da sustentação, da preservação, e acima de tudo, da contemplação.” Nós somos parte disso e aqui consolida um grande marco divisório do saber do ecossistema de Maricá”, concluiu o prefeito.
O secretário da Cidade Sustentável, Hélter Ferreira mostrou a alegria de ver concluído um projeto construído há cerca de um ano. “Entregar um espaço como esse é satisfatório e alimenta cada vez mais a trabalhar e a alcançar algo que traga benefícios para cidade como um todo”, declarou o secretário. “Se os adultos já se encantam, imaginem as crianças!”, completou.
O biólogo Anderson Sales será o responsável pela manutenção dos aquários, observou o potencial que a cidade possui para o desenvolvimento de grandes projetos voltados para a sustentabilidade e ecossistema. “Maricá tem um potencial enorme para a aquicultura familiar, aquicultura de corte, aquicultura ornamental, tem água em abundância, temperatura adequada e solo fértil. Ou seja, tem tudo que precisa para ser feito um grande projeto nessa área”, apontou o especialista contente em estar integrado no projeto. “Isso aqui foi um sonho realizado. É um projeto que já estava há muito tempo para ser implementado e com muita luta conseguimos”, finalizou.

Quem foi Bertha Lutz?

Nascida em São Paulo, no dia 2 de agosto de 1894, filha da enfermeira inglesa Amy Fowler e do cientista e pioneiro da Medicina Tropical Adolfo Lutz, Bertha foi educada na Europa, formou-se em Biologia pela Sorbonne e tomou contato com a campanha sufragista inglesa.
Voltou ao Brasil em 1918 e ingressou por concurso público como bióloga no Museu Nacional, sendo a segunda mulher a entrar no serviço público brasileiro. Ao lado de outras pioneiras, empenhou-se na luta pelo voto feminino e criou, em 1919, a Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher, que foi o embrião da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF).

Foto: Marcos Fabrício

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