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O primeiro fim de semana do Festival de Verão Cultural, organizado pela Secretaria de Cultura de Maricá e que integra a programação do Verão Maricá 2020, levou muita música a três palcos da cidade.
Depois da abertura na sexta-feira (31/01), com o reggae do Chimarruts e o hip hop do grupo Oriente na Barra, Ponta Negra recebeu no sábado (01/02) o grupo Fundo de Quintal, a Jô Borges e a cantora pop Lary. No domingo (02/2) teve Toni Garrido e a banda Pimenta do Reino em Araçatiba, enquanto a orla das Amendoeiras recebeu o sertanejo Danilo Faddoul. As duas noites contaram com a participação no palco da intérprete da Língua Brasileira de Sinais Flaviane Amorim, que traduziu as canções para quem tem deficiência auditiva.
Com duas das três atrações voltadas para o samba, o que se viu em Ponta Negra foi um verdadeiro ‘esquenta’ para o Carnaval, com o palco montado no mesmo local onde acontecem os shows nos dias de folia. Até o Distrito Federal foi representado por um grupo de aproximadamente 20 pessoas, que veio do Gama (cidade-satélite de Brasília).
“Estamos curtindo os shows aqui com a família e está maravilhoso. Vou trazer mais gente para curtir a cidade. Vim aqui há 20 anos e não tinha nada disso, vejo que só melhora”, exaltou a assistente social Andrea Ribeiro, de 44 anos.
A ação inclusiva de ter uma intérprete de libras no palco agradou bastante à gonçalense Lívia Guimarães, que tem uma filha de 20 anos com paralisia cerebral que utiliza outra dessas ações em Ponta Negra, o “Tô na Orla”, voltado para cadeirantes.
“Sempre que a levo ela gosta bastante, e eu também estou gostando muito destas iniciativas da prefeitura. É para todos curtirem mesmo, muito interessante”, afirmou a moradora do bairro do Pacheco, de 37 anos.
No domingo, nem a chuva que começou a cair no fim da tarde esfriou os ânimos da quem foi à orla de Araçatiba. Na abertura, o forró da banda Pimenta do Reino transformou o espaço numa grande festa junina antecipada, fazendo a plateia “dançar quadrilha” em pleno fevereiro.
Moradora do Flamengo, Laís Rodrigues cantou com o vocalista Daniel, que foi para meio do povo. “Eu sou nordestina e aí toca uma coisa dessas e a gente não resiste. Não conhecia essa região aqui, mas agora virei todos os fins de semana que tiver evento”, disse ela, que tem 53 anos. O representante comercial Enéas Martins, de 56 anos, também dançava animado junto com a família. “Eventos assim são bons porque sempre atraem muita gente de fora, movimentam a cidade”, observou o morador de Itapeba.
Também para os comerciantes, o Festival de Verão Cultural começou bem. No comando de um estande que vende massas, a chef Patrícia Santos garantiu que o movimento foi bem grande nestes primeiros dias. “É legal ver esse movimento na cidade a cada fim de semana, com bastante atrações. Esse evento aqui está muito bacana”, elogiou.
De acordo com Francisco Ferreira, vice-presidente da Associação de Barraqueiros e Expositores de Maricá, toda a classe está muito grata pela oportunidade de negócios. “Nesses eventos, o retorno para nós é imediato”, ressaltou ele.
A secretária de Cultura de Maricá, Andréa Cunha, agradeceu à participação de outros órgãos do governo na preparação do festival. Segundo ela, a transversalidade de ações das diferentes pastas contribuiu para a consolidação.
“Conseguimos montar um evento com estrutura e segurança, e também reunindo vários estilos musicais para atingir os diferentes públicos”, observou ela, ao lado de José Alexandre Almeida, secretário municipal de Turismo – pasta responsável pelo Maricá Praia Show, que terminou neste fim de semana. “O Maricá Verão 2020 engloba essa série de eventos que vai até o festival de frutos do mar que faremos em março, na orla de Guaratiba”, afirmou.
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Fotos: Fernando Henrique Marins e Michel Monteiro
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