As atividades do projeto de monitoramento das tartarugas marinhas, o Projeto Aruanã, vai além da preservação e busca conscientizar a população maricaense através do conhecimento.
Criado por um grupo de estudantes da Universidade Federal Fluminense (UFF), em 2010, a pesquisa sobre as tartarugas marinhas se limitava à praia de Itaipu, em Niterói, e somente dois anos depois, em 2012, que o grupo ampliou as ações para outras regiões, atuando nos municípios entorno da Baía de Guanabara e outros adjacentes, como Maricá.
A pesquisa se transformou em projeto e recebeu o nome Aruanã em homenagem à principal espécie estudada: a tartaruga-verde, que também é chamada de aruanã. O Projeto Aruanã pesquisa e monitora as tartarugas marinhas da Baía de Guanabara e adjacências, levantando dados que contribuem para a conservação das espécies e do ambiente marinho. Informações como locais de ocorrências, dados populacionais, formas de uso e interação com o ambiente, o tempo de permanência e possíveis ameaças ajudam a conhecer melhor os hábitos das tartarugas marinhas e assim formular intervenções positivas para garantir a sua conservação a longo prazo.
O Projeto Aruanã pesquisa e monitora as tartarugas marinhas da Baía de Guanabara e adjacências, levantando dados que contribuem para a conservação das espécies e do ambiente marinho. Informações como locais de ocorrências, dados populacionais, formas de uso e interação com o ambiente, o tempo de permanência e possíveis ameaças ajudam a conhecer melhor os hábitos das tartarugas marinhas e assim formular intervenções positivas para garantir a sua conservação a longo prazo.
Paralelo à pesquisa científica, o projeto investe em ações educativas e de sensibilização ambiental para a população, principalmente os frequentadores das praias e utilizadores dos ambientes marinhos, como os pescadores, tecendo uma rede colaborativa em prol da preservação das espécies.
“Desde 2012, quando incluímos a cidade de Maricá em nossa área de atuação, atuamos junto à Secretaria da Cidade Sustentável em várias ações como atividades de educação e sensibilização ambiental, palestras, acompanhamento de ninhos ocasionais de tartarugas marinhas, além de desenvolver alguns trabalhos pontuais com os pescadores de Ponta Negra”, afirma Larissa Araújo, bióloga coordenadora de campo do projeto.
O projeto possui uma exposição itinerante com base no método interativo, oferecendo materiais de apoio, cursos de capacitação e brincadeiras para todas as faixas etárias. O objetivo é promover o conhecimento sobre a vida das tartarugas marinhas e destacar a importância da preservação do meio ambiente e da biodiversidade. Por sua relevância ambiental e científica, o Projeto Aruanã também possui atuação em políticas públicas junto aos órgãos competentes, construindo parcerias para a defesa dos animais e preservação dos recursos naturais. Este ano firmou uma parceria com a Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, que apoia iniciativas que impactam positivamente a sociedade e o meio ambiente.
Com uma trajetória de inúmeras parcerias e reconhecimento em prêmios, o Projeto Aruanã pretende dar continuidade à pesquisa e ações socioambientais com ênfase na sustentabilidade.
Matéria por Brenda Costa (Disponível na edição da revista de setembro).