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Irreverência e carisma nos passos do samba: conheça Jô Borges

Por Gabriela Rodrigues

Nossa já consagrada estrela musical, a irreverente Jô Borges é uma força da natureza.
Além de marcar presença em inúmeros eventos pela cidade, a cantora e compositora
segue investindo no cenário cultural e trazendo novidades para Maricá e para o mundo
da música. Neste ano, Jô emplaca dois novos projetos: o Palco Jô Borges, na Barra, e o
grupo Sambayomi, roda de samba exclusiva de mulheres.

A artista já segue envolvida em ações que agregam valor cultural para a cidade, como
o Movimento de Mulheres na Roda de Samba, que ocorre uma vez ao ano por todo o
Brasil e em alguns países. Aqui em Maricá, está sob coordenação de Jô, que resgata a
memória e homenageia grandes mulheres que fizeram história no samba, como Beth
Carvalho, Elza Soares, Leci Brandão, Alcione e Tia Surica, fenômenos que já receberam
as honrarias.

O projeto completou em dezembro cinco anos de existência.
Neste ano, um desafio que nossa artista recebeu foi o de transformar as proximidades
do Quiosque do Pepê em um ponto de referência para quem curte o samba, com o
Palco Jô Borges, local que era tradicionalmente voltado para música eletrônica.

— Posso dizer que tem cinco anos que eu venho tentando por esse projeto em prática.
E foi explosão, o público ficou encantado. Estão comigo nesse projeto a Vivi Serrano e
a Cacau Souza.


Trajetória de Ouro


Nascida em Santa Teresa, Rio de Janeiro, a cantora e compositora Jô Borges iniciou a
carreira nos anos 80. Se tornou moradora de Maricá por volta de 2004, quando
começou a despontar como uma das melhores atrações musicais das redondezas. Já
recebeu diversas premiações, como o Prêmio Maysa, três edições da Fest Premium e o
XVI Festival Nacional de Voz e Violão. Já abriu shows de grandes nomes da música
brasileira, como Nelson Sargento, Paulinho Moska, Dudu Nobre, Monobloco, Sambô,
Beth Carvalho, Mumuzinho, entre outros. Em 2019, participou do programa The Voice
Brasil, na Rede Globo, e durante a Festa da Padroeira, reencontrou o cantor Michel
Teló, que a convidou para subir ao palco, e juntos, cantaram uma canção.


— Recebi essa incumbência de transformar esse local num point de samba. Estreei
mês passado, foi muito bem aceito, muito bacana. Fizemos sem divulgação e a
aceitação foi muito boa.


O segundo projeto que inicia cheia de expectativas positivas é o Sambayomi, roda de
samba criada exclusivamente por mulheres, uma ideia à parte do movimento de que
coordena. A estreia foi realizada no dia 5 de março, no Sítio Bistrô, em Itaipuaçu.

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