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Fiscalização do Procon Municipal encontra irregularidades em instituições bancárias de Maricá

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A demora no tempo de espera, a falta de distribuição de senhas contendo informações sobre horário de entrada e o local inapropriado do livro de reclamações, foram alguns dos problemas encontrados pelo Procon de Maricá durante ação de fiscalização nos bancos da cidade. Ao todo, sete instituições bancárias foram vistoriadas e apenas uma não apresentou irregularidades.

A ação foi realizada de forma preventiva pelo Procon em conjunto com a Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara de Vereadores de Maricá e teve o intuito de, no primeiro momento, orientar as instituições bancárias sobre o direito dos consumidores. Caso as exigências não sejam cumpridas no prazo máximo de 10 dias, os bancos serão penalizados conforme a lei municipal.

Itens como acessibilidade, água/banheiro, alvará de funcionamento, assentos preferenciais, cadeiras de rodas dentro das agências, caixas prioritários, informação exposta com o telefone do Procon e número mínimo de caixas para atendimento foram supervisionados pelos fiscais do Procon.

No Banco do Brasil situado na Rua Ribeiro de Almeida, por exemplo, as senhas foram distribuídas de forma manual, sem conter informações como horário de chegada, como forma de burlar o controle da permanência do cliente na agência.

Na Caixa Econômica Federal localizada na Avenida Roberto Silveira, próximo à Rodoviária de Maricá, foi constatado um tempo de espera de mais de 1h.  A lei municipal determina que o tempo máximo seja de 20 minutos em dias normais e de 30 minutos em feriados. Foi verificada ainda a falta do livro de reclamações e também do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que precisam estar em locais visíveis para que a população tenha fácil acesso.

“Acho importante essa averiguação do Procon. Eu procurei o livro  do CDC e não achei. Vamos providenciá-lo ainda nesta semana”, disse Flávio Paiva, gerente da Caixa Econômica Federal, após os fiscais constatarem a falta do livro.

Aguardando mais de uma hora na fila da Caixa Econômica Federal, a agente educacional Rosana Lima dos Santos contou que este tipo de situação é recorrente na agência. “Na sexta-feira vim aqui e desisti de resolver o problema de tão cheio que estava”.

Assim como na agência citada, o tempo de espera de mais de uma hora também foi registrado no Banco Bradesco. Esperando por atendimento estava o técnico em mecânica, Ubirajara Araújo. “É lamentável essa demora. Toda semana é isso aqui. Já cheguei a ficar três horas esperando para ser atendido”, afirmou.

A manicure Marlene Alves Ferreira sugeriu que outras agências fossem instaladas no município. “A cidade está crescendo e não tem banco em outros bairros, só aqui no Centro. A pessoa perde o dia inteiro para resolver uma coisa. Isso é um absurdo”, disse.

A coordenadora do Procon, Angélica Spíndola, reforçou que o órgão vai ampliar ações como estas no decorrer deste ano.

“O nosso objetivo em 2018 é focar na questão da fiscalização dos bancos e de outros órgãos que prestam serviços à população de Maricá de forma rigorosa, autuando para que o direito do consumidor seja respeitado”, afirmou.

O secretário de Desenvolvimento Alan Novais reafirmou o compromisso do Procon com a proteção do consumidor maricaense. “Uma cidade só de desenvolve quando as relações de consumo são estabelecidas e as leis são cumpridas”, disse.

Alan Novais afirmou também que “a política de defesa passa inicialmente por orientar fornecedores e consumidores pelos direitos e deveres”, declarou.

O Procon é um órgão ligado à Secretaria de Desenvolvimento e funciona na sede da Prefeitura de Maricá – Rua Álvares de Castro, 346, Centro – e atende de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h Para entrar em contato basta ligar para o número 2634-1342.

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Fotos: Adriana Reis

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