A segunda ação da Comissão Permanente de Preservação e Manutenção de Áreas Públicas de Maricá ocorreu no Jardim Atlântico, em Itaipuaçu. A equipe formada por integrantes das secretarias de Obras, Urbanismo, Habitação e Assentamentos Humanos e de Segurança, Ordem Pública e Trânsito foi até o cruzamento das ruas 33 e 63, onde os terrenos que ficam nas quatro esquinas (cada um com 669 metros quadrados e que pertencem ao município) sofreram ocupações irregulares. Em um deles, um muro com cerca de 50 metros de comprimento foi demolido com auxílio de uma retroescavadeira.
Enquanto o terreno ao lado deste não tinha indício de construção, outros dois já tinham casas erguidas e uma delas com uma família morando. Funcionários da Secretaria de Habitação e Assentamentos Humanos conversaram com o morador e a família foi cadastrada, enquanto as residências vizinhas foram notificadas para comparecer ao órgão e se regularizar. Segundo o morador, a área teria sido comprada há mais de dez anos pelo avô de sua esposa.
De acordo com o secretário da Comissão Permanente, Júlio César Ramos, uma pessoa até agora não identificada loteou e vendeu as quatro áreas, cuja destinação original é a construção de praças para lazer. O que chamou a atenção, no entanto, foi a instalação de medidores de luz e água mesmo onde havia apenas o muro erguido. “Vamos oficiar a Cedae e a concessionária de energia elétrica para que elas expliquem quais foram os documentos apresentados que permitiram a instalação desses medidores. Já podemos deduzir que não houve um critério preciso para isso, o interesse deles é só gerar receita”, avaliou Ramos.
Implantada no último dia 04/06 com o intuito de prevenir e coibir invasões nesses locais, a Comissão Permanente de Preservação e Manutenção de Áreas Públicas de Maricá realizou sua primeira ação em Jacaroá, região central da cidade, no dia 8 deste mês. A equipe foi até o loteamento Bela Vista, onde foram retiradas construções em um terreno que também é do município. A equipe também retirou outras numa encosta onde, segundo fiscais da Secretaria de Urbanismo, há risco iminente de escorregamento. O grupo, que é vinculado à Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), pretende realizar semanalmente uma ação em cada bairro onde há processos administrativos abertos.
Fotos: Elsson Campos
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