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Saúde realiza ação de combate ao fumo na praça central

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Em homenagem ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado na última quarta-feira (29/08), a Secretaria de Saúde realizou ações como aferição de pressão arterial, teste de glicose, panfletagem e orientações sobre amamentação, diabetes e hipertensão, na Praça Conselheiro Macedo Soares (Praça do Turismo). A atividade contou com a parceria da Secretaria de Políticas para a Terceira Idade, com a apresentação de zumba.

De acordo com a gerente do programa municipal de Antitabagismo, a enfermeira Sônia de Mattos Vila Real, o objetivo da ação é conscientizar e sensibilizar a população sobre os malefícios do tabaco para a saúde e divulgar a existência na cidade de um programa de combate ao fumo. “Em Maricá, há mais de 10 anos, existe um trabalho forte direcionado ao tratamento por meio de distribuição gratuita de medicação, como ansiolíticos (remédios para controlar a ansiedade) e antidepressivos, adesivos e grupos de apoio”, afirmou a gerente, acrescentando que existem 2.700 inscritos no programa.

Segundo a gerente, o programa tem como objetivo reduzir o número de fumantes e a mortalidade relacionada ao consumo de derivados do tabaco. “O cigarro possui mais de 4.700 substâncias tóxicas que podem causar diferentes tipos de câncer, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias, impotência sexual no homem, infertilidade na mulher, osteoporose e catarata e outros 50 tipos diferentes de doenças”, destacou.

Ex-fumante, a gerente traz a experiência própria e fala sobre a dificuldade em parar de fumar. “Hoje não fumo mais, mas fui fumante por mais de 20 anos e quando decide parar, tive diversas recaídas. É difícil porque, além da dependência química, envolve a questão psicológica. Mas, estamos aqui para ajudar e considero o tratamento fundamental nesse processo”, declarou. Quem tiver interesse em se inscrever no programa, deverá ir ao posto de saúde mais próximo e buscar informações.

O aposentado Luiz Gonzaga Vieira, de 81 anos, fez questão de participar da ação e falar sobre sua experiência com o tabaco. “Era marinheiro e precisava ficar muitas horas acordado e isso fez com que começasse a fumar. Mas, graças a Deus, parei por querer o melhor para minha saúde”, frisou.

Quem também prestigiou a ação e aproveitou para conferir sua pressão arterial e a glicose foi a costureira Elizabeth Ritz, de 61 anos, moradora da Mumbuca. Diabética e hipertensa, ela disse que só experimentou cigarro uma vez quando tinha 14 anos. “Não gosto de cigarro. Minha irmã morreu de tuberculose porque fumava muito. As pessoas precisam se conscientizar sobre o mal que a nicotina causa ao organismo. É bom vermos ações educativas em praças públicas como essa”, salientou.

Reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença epidêmica, o tabagismo mata mais de sete milhões de pessoas por ano, das quais cerca de 900 mil são não-fumantes que morrem por respirar o fumo passivo.

Criada em 1986 pela Lei Federal nº 7.488, o Dia Nacional de Combate ao Fumo tem o objetivo de reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco.

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