Plano de redução de riscos é apresentado para sociedade maricaense

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A Prefeitura de Maricá, em parceria com a ONG Organização Social Brasileira de Apoio à Vida (Osbravi), apresentou na manhã da última sexta-feira (28/09) o Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR) numa audiência pública realizada no Cineteatro Henfil. O encontro teve a proposta de construção uma matriz de alternativas para prevenção de deslizamentos, enchentes e também da erosão marinha, causada pelas ressacas.

O coordenador de convênios com a União, Romildo da Silva falou da importância do plano que teve como proposta o mapeamento das localidades que possuem risco de inundação e deslizamento. “A elaboração desse material demandou por um minucioso estudo dividido em cinco etapas que levantou as áreas de instabilidade existentes do município. Com isso, podemos traçar um diagnóstico e propor ações para solucionar esses problemas”, declarou o coordenador, ressaltando que ao longo desse estudo foram realizadas reuniões e palestras em todos os distritos do município.

O secretário de Urbanismo, Adyr Ferreira, destacou a importância do trabalho integrado dos mais variados órgãos da prefeitura. “Temos que pensar e trabalhar conjuntamente de forma que os diversos projetos de saneamento, habitação, regularização fundiária e de interesse social sejam compatíveis e em harmonia para favorecer o crescimento ordenado da cidade”, ressaltou o gestor.

Representando o corpo técnico da Osbravi, o engenheiro civil Mário Rego Monteiro falou sobre a posição geográfica de Maricá situada entre o mar e montanhas. “A geografia da cidade favorece a ocorrência de ameaças para a população que vive nesse meio, como deslizamentos e inundações, que são os principais riscos para o município”, declarou.

Também representando a Osbravi, o bombeiro militar, Cássio Capelli, fez uma apresentação técnica e detalhada de todas as etapas do plano. No estudo, Cássio explicou a diferença de conceito de desastres, inundação e de movimento de massa, retirados do glossário da Defesa Civil. “A elaboração desse plano fornece subsídios concretos para que os órgãos públicos, em suas diversas esferas de poder, estabeleçam ações mitigadoras e preventivas em assentamentos populares”, salientou. Dentre algumas ações propostas, o estudo apontou a construção de contenção de encostas, desassoreamento de rios, plantação de mudas de plantas e remoção de residências em áreas de risco.

Coordenada pelo Gabinete do Prefeito, a audiência contou com a participação de entidades da sociedade civil organizada e de outros órgãos municipais como as secretarias de Saúde, Obras, Urbanismo, Cidade Sustentável e de Proteção e Defesa Civil.

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Fotos: Marcos Fabrício

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