O rugby vem ganhando cada dia mais adeptos na cidade
Um esporte vem ganhando popularidade em Maricá. O rugby está crescendo e ganhando cada vez mais adeptos. Um dos representantes na cidade é o Grêmio Náutico Maricá. Eles consagram-se campeões na categoria masculina com duas rodadas de antecedência ao ficarem com a segunda colocação na 6° Etapa do Estadual de Rugby Seven’s de Desenvolvimento.
De acordo com Thiago Alves, presidente do clube e treinador do time masculino e feminino, a primeira aula de rugby do clube foi em agosto de 2016, mas o primeiro jogo foi só em outubro de 2016. “Vim para a cidade em 2010 para fundar o Grêmio Náutico Maricá, com a ideia de trazer o remo para Maricá. Em 2011 fundei o clube, mas remo é muito caro e sem apoio ficou impossível seguir, daí surgiu o rugby, onde conheci o esporte e me apaixonei. Dai resolvi trazer minha experiência de muitos anos como treinador de remo para o Rugby, e em 1 ano já conquistamos nosso primeiro título, apenas com jogadores formados em Maricá”,
Ainda de acordo com Thiago, no remo um barco custa 10 mil e uma pessoa só pode fazer aula por vez, já no rugby a bola custa 50 reais e cerca de 30 alunos por aula.”Estamos tendo enorme dificuldade com as viagens para os jogos, os custo da viagens são bem elevados”, comentou.
O atleta João Pedro, mais conhecido como Rosa, de 17 anos, conta que sempre foi adepto dos esportes de contato por conta do seu porte para a idade. “Cheguei a treinar Futebol Americano por muito tempo. E no ano passado pelo Facebook encontrei o Grêmio Náutico Maricá e fui a um dos treinos em Araçatiba e acabei me descobrindo no esporte e me apaixonando”, disse.
Ainda segundo ele, o principal fator que fez permanecer no esporte foi a atmosfera do clube que é uma grande família. Além do fato de sempre ter alguém apoiando os atletas para alcançarem suas metas e terem mais oportunidades.”Ano passado participei de uma seletiva da Seleção Fluminense de Rugby e consegui a convocação para um amistoso contra um time inglês e esse ano estou buscando vaga na Seleção Brasileira M17 que disputará o Sul-americano na Argentina”, relatou.
Já para Renato Carvalho dos Santos, de 22 anos o esporte surgiu de um modo nada convencional. Ele comentou que estava com sua rotina de treinos de boxe até que um dia saindo da academia de boxe quando encontrou o Thiago treinando algumas crianças na rua, com pouca iluminação e sem nenhuma estrutura. “Me interessei e parei um pouco para assistir pois eu conhecia pouco sobre o rugby, tinha visto alguns jogos pela tv, esperei ele acabar as atividades com as crianças e fui até perguntar sobre o esporte.Ele foi tirando minhas dúvidas e me convidou a ir treinar com eles em um campinho em Itapeba. Fui até o treino achando q iria encontrar um monte de brutamontes. Chegando lá, só tinha crianças de 5 a 14 anos. Conforme fui indo aos treinos cada vez mais eu ia me apaixonando pelo rugby e pelo lindo trabalho que o Thiago tinha com as crianças”, relatou.
Sócio fundadora, Lidiane Lima é uma responsáveis pelo time feminino. Ela é uma das treinadoras e também participa como atleta.”Quando o time feminino começou a ser montado comecei a treinar também. Isso começou a um pouco mais de um ano”, disse.
Treinos na cidade
Os treinos acontecem gratuitamente e são realizados às segundas-feiras em
Araçatiba às 19:30 para Iniciantes e feminino, terça-feira em Divinéia às 19:30
Masculino e Juvenil M17, quarta-feira no Retiro às 19:00 Juvenil sub 15, quinta-feira
em Divinéia às 19:30 para todas as categorias e sábado em Divinéia às 15:00 para todas as categorias.
Equipamentos
Por se tratar de um esporte de contato muito intenso, os atletas precisam estar devidamente equipados. Para ter um bom desempenho no solo gramado também é necessário utilizar uma chuteira adequada. O uso do capacete, que recebe o nome de scrum cap é facultativo, por isso, poucos jogadores o utilizam.
A bola tem um formato ovalado, com dimensões entre 28 e 30 centímetros de comprimento e circunferência de aproximadamente 75 centímetros. Pode ser feita de couro ou outros materiais sintéticos, desde que aprovados pelo regulamento do esporte.
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