As chuvas que caíram sobre o interior do Rio de Janeiro desde a noite da última quarta-feira (07/11) não causaram grandes transtornos em Maricá ao contrário do que aconteceu em cidades como Macaé, onde foi decretado estado de calamidade. A Secretaria de Proteção e Defesa Civil não registrou alagamentos e nem recebeu chamados de emergência nas últimas horas.
A situação reflete o resultado do programa permanente de dragagem e limpeza de rios e canais que a Prefeitura vem mantendo em todo o município, justamente para evitar alagamentos como os que ocorriam no passado. Dessa vez, apesar da intensidade e do volume da precipitação, pontos antes críticos como o Canal da Cidade e as ruas próximas escoaram bem todo o volume. De acordo com a Secretaria de Obras, de janeiro deste ano até o início de novembro foram realizadas 40 dragagens nesses corpos hídricos da cidade, num total de 26,6 quilômetros de limpeza consolidada. “A dragagem de rios e canais feita regulamente pelo município afasta o risco de alagamentos. Estamos em atenção por conta da possibilidade eventual de deslizamentos”, avalia o coordenador de Defesa Civil, coronel Edson do Amaral.
Ainda segundo a Secretaria de Proteção e Defesa Civil, o município está em estágio de atenção, com previsão de chuva de fraca a moderada para as próximas horas. O maior índice de precipitações foi registrado no bairro de Guaratiba, na Região Litorânea da cidade, com 53,56 milímetros nas últimas 24 horas. Para se ter uma ideia do que representa esse volume, em Macaé o total da precipitação foi de 160,8 mm. “Nossos especialistas estão atentos a qualquer alteração, mas a perspectiva é a de que a cidade retorne ao estágio de normalidade em breve”, reforça o coordenador de Defesa Civil.
O fluxo dos rios e córregos da cidade sofreu um ligeiro aumento em seus leitos, mas sem oferecer risco aos moradores das proximidades. As equipes da Secretaria de Obras de Maricá foram acionadas mesmo durante as chuvas e, em uma destas ações, retirou uma quantidade de gigogas da laje de pedra que fica no encontro dos rios Ludegero e Mumbuca, no bairro de mesmo nome.
Fotos: Marcos Fabrício
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