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Festa Literária de Maricá chega a 4ª edição

Evento reúne expositores e escritores renomados

Entre os dias 24 de outubro e 1º de novembro, a Praça Orlando de Barros Pimentel recebeu a 4ª Festa Literária de Maricá (FLIM). Na estrutura montada mais de 50 mil títulos diferentes, cerca de 500 mil exemplares e 20 estandes. A solenidade de abertura ocorreu na tenda Café Literário e teve a participação de personagens como reis, rainhas, princesas e da Turma da Mônica, que tiraram muitas fotos com as crianças. Em seu discurso, Fabiano Horta afirmou que a FLIM hoje pertence à cidade de Maricá. “A feira vai dar seus frutos no amanhã, vai frutificar na consciência de quem frequenta. Estamos semeando um futuro libertário, não há limites para o poder transformador de eventos como esse, que não distingue pessoas. A FLIM é um grande espaço de saber”, avaliou o prefeito.
Para a secretária de Educação de Maricá, Adriana Luiza da Costa, a FLIM é um projeto de libertação do pensamento. “Ver essas crianças se libertando através da leitura é maravilhoso, e nós só temos a agradecer por ter um governo que vive a educação e mantém a leitura presente sempre. Ficamos muito satisfeitos com isso”, afirmou.

A grande atração foi a escritora Thalita Rebouças, conhecida do público juvenil após o lançamento de seu primeiro livro, ainda em 2003, “Traição entre Amigas”. Ela também é autora de “Fala Sério, Mãe!”, “Confissões de uma Garota Excluída, Mal Amada e (um pouco) Dramática” e Confissões de um garoto tímido, nerd e (ligeiramente) apaixonado”.
No encontro, Thalita Rebouças fez piada, contou casos e falou um pouco de seus 20 anos de profissão, em que escreveu 22 obras das séries “Fala sério” e “Confissões”. No currículo da escritora também estão a participação em Bienais, lançamento de livros em Portugal, participação especial como jurada do Soletrando (quadro do programa do apresentador Luciano Huck), roteiro de quadrinhos para uma edição em cores da revista “Luluzinha Teen e sua Turma” e participação como roteirista nos filmes lançados com base em seus livros.
“Eu comecei a escrever aos 10 anos e me formei, só que como jornalista não podia inventar histórias. Então resolvi escrever. Mas nunca imaginei que pudesse ter tanta gente lendo e gostando dos meus livros. E na verdade, não tem muita coisa ali de mim não. Esse é o legal de ser escritora, posso pegar algo e dar uma aumentada, inventada”, contou.
A estudante Bárbara Maria teve a oportunidade de conhecer a escritora Thalita Rebouças na qual é muito fã e disse que tê-la ali presente foi uma experiência incrível, a atenção que ela dá ao público, a simpatia e simplicidade.
“Eu tive uma breve conversa com ela quando foi autografar o meu livro. Foi uma sensação incrível, ela me deu dicas porque eu disse que sou poeta e amo escrever.
Conversei também sobre o quanto ela ajuda a juventude, o quanto ela desconstrói as coisas com muito humor, coisas do cotidiano mesmo. Me deu atenção quando eu mostrei a minha tatuagem do ponto e vírgula que é uma campanha contra o suicídio, ela se demonstrou interessa e me deu vários toques para eu me distrair, lendo os livros dela principalmente. Não tenho palavras para descrever aquele momento, foi único e eu só tenho a agradecer e desejar mais e mais sucesso a ela”, comentou.

Outra atração foi o escritor e blogueiro Eduardo Spohr, autor de “Batalha do Apocalipse” e da trilogia “Filhos do Éden”. “Há alguns anos dedico minha vida a escrever. São quatro romances, um guia ilustrado, um livro de comédia que ensina a pessoa a se defender de alienígenas e alguns contos pela web. Escolhi esse gênero literário da fantasia, mas meus livros também falam muito sobre história, filosofia e mitologia. Afinal de contas, a fantasia e a ficção científica são bons espelhos da realidade. Então quando você tira a mensagem do contexto, ela pode ser aplicada em vários locais e pessoas diferentes”, explicou.

Durante o encontro, Eduardo falou de suas inspirações em filmes e desenhos animados, entre eles “O Senhor dos Anéis” e “Os Cavaleiros do Zodíaco” e contou que quando criança, não gostava muito de ler. O gosto surgiu quando começou a jogar RPG, por causa da necessidade de inventar histórias.

O professor Jonathan Costa Sales é fã das obras do Eduardo e ficou sabendo pelas redes sociais sobre o evento e pelo próprio autor Eduardo Spohr que publicou um tweet falando que estaria na cidade. “Acho simplesmente formidável eventos assim, que estimulem a leitura e o acesso a cultura. Sempre vou na Bienal do Livro e ter uma “mini-bienal do livro” de graça, no centro da cidade e com várias atrações além da venda de livros é incrível.Sem falar da proposta de ter dado vales para alunos comprarem seus livros, como professor e amante da literatura foi ótimo ver cada criança saindo de lá com pelo menos um livro debaixo do braço”, comentou.
A Flim acontece desde 2013 quando teve sua primeira edição. Grandes nomes da literatura brasileira como Bia Bedran, Frei Beto, Pedro Bandeira já passaram pelo evento. Além de incentivar o trabalho dos escritores locais.

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