Público do Henfil aprova peça “O Beija-Flor Suspenso”

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Os formandos do segundo semestre de 2018 da oficina de teatro adulto apresentaram no sábado (16/02) e domingo (17/02), o espetáculo “O Beija-Flor Suspenso”, no Cineteatro Henfil. A peça, que faz parte da atividade final do curso oferecido pela Secretaria de Cultura, arrancou muitos aplausos da plateia.

O texto de autoria de Ribamar Ribeiro e direção de Renato Neves trata dos estereótipos da loucura e como a sociedade a enxerga. “Pretendemos provocar o público e levá-lo a pensar o que realmente é ser louco”, disse Renato. Com duração de 30 minutos, o espetáculo levou aproximadamente 45 dias para ser produzido e ser encenado pela primeira vez.

Ao todo, são dez atores em cena. A atriz Isabel Silva já participou de três outras oficinas de teatro e destacou a importância do curso. “É uma excelente oportunidade não somente para estar em cena, mas também para o nosso dia-a-dia. Muda nosso olhar, nossa impostação de voz e a interação com os outros”, ressaltou a atriz, que atua como a personagem Berta, uma louca histérica, e também faz parte da narração.

Rodrigo Alves, de 24 anos, atua como Idiota 2, um dos filhos de Berta, e interpreta um esquizofrênico. Para ele, morador de Itaboraí, é uma honra se apresentar pela primeira vez no Cineteatro Henfil. “É uma experiência única. Antes, via o teatro como um hobby, agora pretendo seguir carreira profissional. Tudo graças a essa oficina”, ressaltou o ator que já estuda outros projetos teatrais.

É a terceira vez que a professora de Geografia, Márcia Maia, de 53 anos, vem ao teatro e acha excelente a iniciativa de valorizar os atores formados nas oficinas de teatro oferecidas pelo município. “Magnífica essa ideia. É um incentivo ainda maior para investir em cultura e arte. E o espetáculo foi muito interessante”, ressaltou a professora.

Moradores de Itaipuaçu, o casal de namorados Cheila Barros, de 41 anos, e Paulo da Silva, de 50 anos, adoraram a peça. “É muito importante oferecer esse tipo de lazer para a população. Infelizmente, por falta de tempo, não costumo ir ao teatro, mas agora vou vir com mais frequência”, destacou o pedreiro.

Fotos: Marcos Fabrício

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