A piscina do Complexo Esportivo Leonel de Moura Brizola (Arena Flamengo), no Flamengo, recebeu no sábado (06/04) o segundo e último dia do curso de iniciação esportiva “Jogar Para Aprender & Aprender Jogando”. Iniciativa da Secretaria de Esporte e Lazer, em parceria com o Instituto FairPlay e do Centro de Pesquisas e de Ações Sociais e Culturais (Contato), o evento contou com a participação especial do medalhista paralímpico Clodoaldo Silva.
“A natação e o esporte mudaram minha vida. Hoje fico muito feliz de poder viajar por todo Brasil realizando palestras e participando de projetos sociais. Muitas pessoas com deficiência se identificam comigo, mas muito mais pessoas sem deficiência se inspiram com a minha história, por isso estar aqui a convite da Prefeitura de Maricá, participando dos projetos Maricá+Esporte e Esporte Presente, podendo colaborar e contribuir com tudo que vivi dentro da água é maravilhoso”, afirmou Clodoaldo Silva.
“Vocês não estão transformando essas pessoas em atletas, vocês estão transformando essas pessoas em cidadãos”, frisou o medalhista. “Quando eu comecei a nadar eu não pensava em ser campeão, o que eu queria era qualidade de vida, mas daí tudo me levou a começar a participar de campeonatos e eu não parei mais. A natação me proporcionou muitas vitórias dentro e fora da água”, revelou o atleta.
Ao todo, 130 profissionais dos projetos Marica+Esporte e Esporte Presente receberam o treinamento que tem como objetivo capacitar os profissionais para melhor atender a população.
“Estamos sempre buscando capacitar nossos professores para atender com qualidade e empatia os usuários dos nossos projetos. Maricá já é uma referência no esporte dentro do nosso estado e isso é reflexo desse nosso trabalho”, afirmou Filipe Bitencourt, secretário de Esporte. “Queremos que cada vez mais a população participe das nossas atividades. Hoje em Maricá só não pratica atividade física e desportiva quem não quer”, garantiu Filipe.
Na avaliação da dona de casa Fábia Garcia, de 42 anos, moradora do Minha Casa Minha Vida de Inoã e mãe da aluna Anna Carolina, de 8 anos, que já faz natação há 6 meses na Arena Flamengo o projeto é maravilhoso. “Minha filha aprendeu a nadar aqui e depois que começou a praticar natação melhorou na escola, melhorou em casa, enfim, melhorou em tudo”, contou Fábia.
“Adoro vir para natação. A professora é muito legal. Antes eu tinha medo de entrar na piscina, mas agora não tenho mais”, revelou a pequena Anna Carolina.
Arena Flamengo recebe 4° Edição “Abril pra 24h de Capoeira No IÊ”
A quadra do Complexo Esportivo Leonel de Moura Brizola (Arena Flamengo), no Flamengo, recebeu neste fim de semana 06 e 07/04 (sábado e domingo) a quarta edição do “Abril pra 24h de Capoeira no Iê”. Trata-se de uma maratona esportiva e pedagógica, com atividades teóricas e práticas, apoiada pela Secretaria de Esporte e Lazer e direcionada para capoeiristas de todo o estado do Rio de Janeiro, além de participantes do Espirito Santo.
Sob o comando do Mestre Capa, responsável e coordenador do projeto, estima-se que a evento recebeu cerca de 100 atletas. Dentre as atividades estavam capoeira adaptada, palestra para formação de professores, capoeira pedagógica, entre muitas outras. As 24h de maratona foram finalizadas no domingo (07/04), na orla da lagoa do Boqueirão, com uma roda de capoeira.
“Esse evento representa um legado cultural e desportivo da capoeira brasileira, no qual pretendemos qualificar novos profissionais da capoeira para trabalhar com mais confortabilidade junto às pessoas que procuram essa modalidade como atividade esportiva”, explicou Mestre Capa. “Nosso intuito com esse evento, dando seguimento as três edições passadas, é fazer da capoeira um modelo de arte genuinamente brasileira”, destacou o mestre.
Para moradora de São Gonçalo e uma das organizadoras do evento, Fabricia Pina, também conhecida como Mestre Thiara, única mulher no Conselho de Mestres do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a capoeira é mais que uma atividade esportiva. “Estou há 30 anos na capoeira e quando falo da capoeira, estou falando da minha família. A capoeira contribuiu e continua contribuindo para minha formação enquanto cidadã, mãe, além de me possibilitar conhecer um mundo. E, esse evento hoje tem uma grandeza enorme, pois não traz a capoeira apenas como um esporte, mas também como uma relação de afetividade e socialização”, relatou Mestre Thiara.
Já para a servidora pública, Barbara White, de 41 anos, moradora de Itaipu, Maricá se destaca do restante do estado em relação ao esporte e a educação oferecida para a população. “Comecei na capoeira com 10 anos de idade e naquela época era muito diferente principalmente porque o número de mulheres na capoeira era muito pequeno”, contou Barbara. “E, bem antes de se falar em inclusão o Mestre Capa já promovia a inclusão de mulheres, idosos e deficientes nas suas aulas. A prefeitura de Maricá está de parabéns em apoiar essa iniciativa e eu, cada vez mais, fico impressionada como Maricá se destaca na questão esportiva e educativa e social”, ressaltou Barbara.
Fotos: Elsson Campos
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