De Maricá para Paris 2024: Marcus D`Almeida é quase perfeito e vai para as oitavas de final

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Foto: Dean Alberga/Handout/World Archery Federation via Getty Images

Atleta do Tiro com Arco acerta tiro perfeito e avança de fase, em busca do sonhado ouro olímpico.

Um dos representantes maricaense nas Olimpíadas de Paris, Marcus D`Almeida, o Marquinhos, avançou para oitavas de final da competição de Tiro com Arco, após vencer o japonês Fumiya Saito por 7 a 1 — 29/25, 29/28, 30/30 e 28/26. Número um do mundo e campeão mundial de 2023, Marquinhos não deu chances para seu adversário, 38º colocado ranking e venceu com categoria. Quase perfeito, ele acertou o “10” no alvo oito vezes em seus 12 disparos. Em um desses tiros, Marquinhos foi perfeito, acertando exatamente o centro do alvo, algo muito raro de acontecer.

Para se ter uma ideia da dificuldade do acerto de Marcus D’Almeida, somente um acerto é mais raro no tiro com arco: o “Robin Hood”, que é quando um arqueiro consegue acertar o centro do alvo com uma flecha e, em seguida, acerta a segunda flecha exatamente em cima da primeira, partindo-a ao meio e também atingindo o centro do alvo.

“Foco total, hoje passei bem, agora [contra o japonês] um pouco mais fácil, estou feliz. [O ucraniano] começou muito bem, mas só termina quando acaba, na última flecha que decide. Ele colocou mais duas [no 10], fez 50 seguido, falei: ‘Rapaz, está ficando complicado aqui se ele mantiver esse nível’. Mas estou no meu foco, sou eu e o alvo, não importa quem está do meu lado.

Se ele fizesse tudo perfeito e eu não, ia dar parabéns para ele e sair… Mas ainda bem que ele errou e eu mantive, consegui avançar. O caminho da medalha é esse: quanto mais for eu e o alvo, é a minha melhor forma.” – disse Marcus D’Almeida, ao Sportv.

Marcus está em sua terceira edição de Olimpíadas e é esperança de mede é esperança de medalha. Ele ficou em nono na última edição dos Jogos, em Tóquio, após ter estreado nas Olimpíadas em 33º no Rio. A classificação às oitavas, portanto, é garantia de sua melhor campanha olímpica.

*Fonte: Ge.com e Uol.com.br