Prefeitura e DTA Engenharia assinam Protocolo de Intenções por empregos

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A Prefeitura de Maricá e a DTA Engenharia, responsável pelas futuras instalações do Terminal Portuário de Ponta Negra, assinaram um protocolo de intenções, em solenidade no Cine Teatro Henfil, no Centro. O documento tem o objetivo de assegurar a mão de obra a ser contratada e o emprego aos moradores do município com o início das construções.

O protocolo terá três eixos centrais: a criação, através da Secretaria de Indústria e Portuária, da Central de Cadastramento de Mão de Obra para atividades industriais e portuárias; a criação do Fundo Municipal da Qualificação Profissional destinado a receber recursos da Prefeitura, da DTA Engenharia e de terceiros que venham a aderir ao protocolo para investimentos em programas; e ações voltadas a cursos de qualificação profissional em áreas com demanda de emprego pelo porto.
Por fim, o termo também vai prever a formatação do “FIES” da Qualificação Profissional, que também será viabilizado através dos recursos do Fundo Municipal da Qualificação Profissional. A medida vai permitir que o cidadão acesse a cursos que não serão oferecidos gratuitamente no município que são essenciais para o preenchimento das vagas de empregos que serão geradas pelo empreendimento tanto no setor industrial, quanto no portuário, além de petróleo e gás.

“Trata-se de uma ação fundamental do nosso trabalho de transformar Maricá em uma cidade com cada dia maior capacidade de gerar oportunidades aos maricaenses com qualificação profissional e investindo no futuro das famílias”, avalia o prefeito Fabiano Horta.
De acordo com o secretário de Indústria e Portuária de Maricá, Igor Sardinha, a criação, por parte da Prefeitura, de uma Central de Cadastramento de Mão de Obra; de um Fundo de Qualificação Profissional e de um “FIES” da Capacitação Profissional, são pontos centrais do contrato formalizado.

“Queremos cadastrar os cidadãos interessados em ser encaminhados para a empresa, e saber que a empresa se compromete em priorizar a contratação desta mão de obra local”, afirmou o secretário. “Utilizaremos um fundo de recursos municipais e privados para que se consiga avançar na capacitação profissional necessária para o acesso a esses empregos. E vamos implantar também uma espécie de Fundo de Financiamento Estudantil, para possibilitar aos maricaenses a realização de cursos que eventualmente não possam ser ofertados no nosso município”, explicou Igor.

O cronograma de alocação de mão de obra contemplará cargos como: engenheiro chefe de obra; encarregados; mestres de obra; operadores de máquinas; operadores de central de concreto; operadores de central de asfalto; garçons; cozinheiros; motoristas; operadores de pedreira; assistentes sociais; psicólogos, entre outros.

Segundo o presidente da DTA Engenharia, João Acácio Gomes de Oliveira Neto, o investimento portuário é um ato de política pública indutor de desenvolvimento.

“Este projeto é um investimento de bilhões, com geração de milhares de empregos. Ao todo, 52 profissões estarão alocadas durante a fase de obras, gerando cerca de três mil empregos diretos”, afirmou. Para João, Maricá possui condições naturais para a recepção de navios de grande porte, que poderão gerar uma série de vantagens na cadeia econômica do Estado, como a diminuição no valor de produtos importados. “Hoje, o Porto do Rio de Janeiro opera com calado de 13 metros, o Terminal de Ponta Negra poderá operar com calado de 27 metros, que poderá atender navios de 500 mil toneladas, sendo esses grandes graneleiros de petróleo e grandes navios de contêineres que atualmente não vem para o Brasil, por não termos porto para recebê-los”, finalizou.

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Fotos: Marcos Fabrício

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