Jogos Estudantis têm finais do xadrez em São José de Imbassaí

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A biblioteca do CAIC Elomir Silva, em São José de Imbassaí, foi o palco das disputas decisivas de xadrez dos Jogos Estudantis de Maricá na última sexta-feira (23/11). O ambiente, que normalmente já pede silêncio no dia a dia, era de absoluta concentração mesmo com a presença de professores/técnicos e os pais dos 22 alunos de dez unidades escolares. Eles disputaram as semifinais e finais do torneio em cinco categorias, divididas por idade entre 7 e 17 anos.

Os troféus e medalhas foram entregues logo após as partidas. O mais jovem campeão foi Ricardo Virgílio, de apenas 7 anos, aluno do 1º ano da EM Maria Cristina de Lima Corrêa, em Itaipuaçu. O menino contou que aprendeu a jogar com a mãe. “Ela me ensinou e agora quero disputar mais”, projetou o vencedor da categoria A, que derrotou na final Rafaelle Garios, que é do 2º ano da EM Joaquim Eugênio dos Santos, na Mumbuca. “Eu gosto quando pego as peças do adversário”, revela a vice-campeã, também de 7 anos.

Para os pais da menina, o difícil foi conter a vontade de incentivar a pequena jogadora, pois era preciso silêncio absoluto no recinto. “Pior é que nós não entendemos do jogo e, com isso, não sabemos o que está acontecendo. É mais difícil ainda acompanhar e torcer”, contou o corretor de imóveis Rafael Garios, de 33 anos, acompanhado da mãe da menina, cuja orientação ficou a cargo do professor Luiz Messias, que mostrou os movimentos para Rafaelle. “Ela assimilou a dinâmica do jogo muito rapidamente, o que impressiona para uma criança cujo raciocínio lógico não está ainda inteiramente formado”, avaliou ele.

Quem abriu as disputas na categoria E foram os mais velhos. A partida entre Victor Hugo Moreira, de 16 anos, e Larissa Menezes, de 15, foi bastante disputada e terminou com a vitória do aluno do 1º ano do ensino médio no CIEP Maria do Amparo Rangel, no Centro, classificando-o para a final. “Jogo desde os 10 anos e me sinto relaxado quando estou na mesa”, afirmou o jovem, que mora em São José. Já Larissa, moradora de Santa Paula e aluna do 8º anos da EM Osdevaldo Marins da Mata, se queixou não da derrota na mesa, mas de ter poucos parceiros de tabuleiro. “É difícil encontrar alguém para jogar porque pouca gente sabe”, lamentou. O campeão da categoria C, Krishina Santos, contou que aprendeu a jogar em casa e costuma treinar com os irmãos. “para mim, o mais interessante é o suspense sobre a próxima jogada e os rumos que a partida vai tomar”, disse o jovem de 13 anos, aluno do 8º ano do CIEP do Centro.

Fotos: Elsson Campos

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