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Juventude em ação

Cada vez mais os jovens estão se destacando e mostrando sua garra. Seja na política, no esporte e nas artes.

 Um mundo com mais oportunidades, respeito e amor ao próximo. É o que queremos e esperamos. Mas para que as mudanças aconteçam, temos que fazer nossa parte.

Por isso nossa equipe foi atrás de jovens que dentro de suas áreas estão trabalhando para mudar um pouco essa realidade. Eles nos contaram  um pouco de suas vidas, experiências e descobertas. E  também falaram de sonhos, desafios e futuro.

NA POLÍTICA

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O estudante de Administração Diego Zeidan é hoje diretor da Maricá Já e atua integrando a juventude do Partido dos Trabalhadores em Maricá. Segundo ele, a JPT procura organizar a juventude em toda a cidade, atua em grêmios, além de desenvolver projetos sociais, como o muro solidário para a arrecadação de roupas e a alimentação de animais de rua. “Acabei me envolvendo na política por influência dos meus pais e acredito que a política pode ser um instrumento de transformação. Os jovens aqui de Maricá estão tendo a oportunidade de ter uma cidade muito melhor. É preciso fazer com o que foi iniciado lá atrás tenha uma continuidade para as futuras gerações”, disse.

Atualmente Diego coordena a campanha com a JPT do Muro Solidário, a ideia é criar um movimento solidário que desperte o desapego a coisas que hoje não são usadas e que podem ser importantes para outras pessoas. Um espaço de doação de roupas e acessórios.

O jovem Caio César do Nascimento, tem desenvolvido um importante trabalho com a juventude. Caio foi diretor da União Estadual dos Estudantes (UEE-RJ) e candidato a secretário da juventude do Partido dos Trabalhadores (PT) de Maricá. Segundo Caio, o interesse pela política começou quando fez parte do Grêmio Estudantil do Centro Educacional Municipal Joana Benedicta Rangel. “Durante a nossa gestão, conseguimos uma sala para o grêmio, além da realização de palestras e melhorias nas instalações”, explicou.

Aos 20 anos, ele começou a trabalhar como operador de telemarketing e foi nessa mesma época que começou a cursar Direito. Mas segundo ele, sempre teve o sonho de ser professor o que tornou-se realidade este ano. Atualmente cursa a faculdade de História e faz parte do Diretório Central dos Estudantes. “O jovem de Maricá  tem a melhor qualidade de vida em todo o Estado, mas precisamos pensar em como qualificar e na geração de emprego para esse jovem. Precisamos urgentemente de uma universidade pública em Maricá para garantir o desenvolvimento pleno da juventude”, disse.

 

MEIO AMBIENTE

Tenda da secretaria da Cidade Sustentável

Assessor da Secretaria de Cidade Sustentável, Felipe Zeidan vem realizando um trabalho de sustentabilidade e conscientização. Felipe é Bacharel em Geografia, com pós graduação. Trabalhou como Estagiário no IBGE, no Instituto Estadual do Ambiente e de Arqueologia no Museu Nacional.

Dentre os projetos desenvolvidos está o Circuito Ecológico Caminhos de Maricá, onde são realizadas caminhadas trilhas do município.”Ficamos responsáveis por apresentar as unidades de conservação do município e o trabalho que a Secretaria da Cidade Sustentável vem realizando no sentido de proteger e incentivar o uso sustentável dessas áreas”, disse

Felipe também é um dos responsáveis pela Unidade de Conservação do Espraiado. Segundo ele, tornar funcional uma Sede de Unidades de Conservação Municipais era um objetivo da Secretaria da Cidade Sustentável e que está sendo alcançado.”Já recebemos mais de 600 pessoas para palestras, exposições, cursos e atividades de educação ambiental em trilhas. Estamos a cada dia buscando mais atrativos para o público. A nossa sede recebe um grupo de munícipes para a Ação Interdisciplinar Cidadão, Cidade e Cidadania, organizada por diversos segmentos da gestão municipal”, completou.

 

MOVIMENTO ESTUDANTIL

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Ainda na política os jovens Luiz Felipe Santos de Oliveira, conhecido como Hadesh, e Mariana Melo são dois representantes que estão a frente da Coordenadoria da Juventude em Maricá.

Mariana começou a militar pelo Partido dos Trabalhadores, em 2012, participando da Conferência Municipal de Juventude, saindo como delegada para a Conferência Estadual e sendo Secretária Adjunta da Juventude. Atualmente é Coordenadora de Políticas Públicas para a Juventude, órgão ligado a secretaria de Participação Popular,  Direitos Humanos e Mulher. É um órgão de representação da juventude no município. De acordo com ela,  Maricá é a primeira cidade a ter um Fundo Municipal para a Juventude e dentre os projetos desenvolvidos pela coordenadoria estão o Papo Reto e Aberto, que é um ciclo de palestras sobre temas pertinentes à juventude, como segurança pública, drogas, gravidez precoce, DSTs, entre outros. Nessas palestras são convidados especialistas sobre cada tema e é feito uma conversa sem tabus e com linguagem tranquila com os jovens.

“Outra projeto que começamos é o da Geladeiroteca, que é a utilização de uma geladeira sem funcionamento mais como biblioteca, com o objetivo de democratizar e estimular a leitura. Fizemos uma primeira reunião com representantes de entidades juvenis para falar sobre o programa Identidade Jovem, que vamos lançar em Maricá e já estamos fazendo o plano de trabalho para cadastrar os jovens que têm direito”, comentou.

Ainda segundo Mariana, a coordenadoria está organizando um encontro inter religioso da juventude, que ainda não tem data ainda, e planejando a Conferência Municipal de Juventude, onde será o eleito o Conselho Municipal de Juventude, que foi criado no governo do ex-prefeito Quaquá, mas ainda não foi formado.

Já Hadesh foi presidente da União dos Estudantes Secundaristas e presidente da União da Juventude Socialista (UJS)  Atualmente é subsecretario de Direitos Humanos, na Coordenadoria da Juventude e integra a direção da UJS.

Segundo Hadesh, a política é a única forma de transformação da sociedade e principalmente para os jovens. ” A política é a oportunidade da juventude ter uma sociedade mais justa e igualitária. Só dessa maneira que podemos transformar o lugar que vivemos e o jovem tem um papel de extrema importância, que deve ser valorizado”, diz.

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UNIÃO MARICAENSE DE ESTUDANTES

Procurando responder por todos os grêmios estudantes da cidade foi criada a União Maricaense dos Estudantes (UMES). A atual presidente da Umes é a estudantes Vania Araújo Silva, 18 anos. Segundo ela, dentre as atividades está a organização dos grêmios de todas as escolas do município. “Trabalhamos também para a criação de novos grêmios e organizamos debates sobre a realidade da educação com os estudantes”, comentou.

NO ESPORTE

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O esporte tem sido um grande instrumento de inclusão para os jovens principalmente, que tem na prática esportiva um importante incentivo para integração capacitando-os a lidarem com suas necessidades, desejos, expectativas e as dos outros também.  Em Maricá, alguns têm se destacado, como é o caso do lutador Robson Junior e do atleta do tiro com arco Marcelo Filho.

Robson Cardoso dos Santos Júnior, 16 anos é lutador de Jiu-Jitsu, Muay thai e MMA. Como atleta de Jiu-Jitsu já participou de diversos campeonatos, consagrando-se  recentemente, além de diversos outros títulos na categoria.

 No Muay-Thai, foi oito vezes campeão da Liga de Muay Thai Brasil,Tricampeão do Lutando Pelo Amanhã, Campeão do Nak Muay (Associação Brasileira de Muay Thai), Campeão do Ranking 2016 e atual líder do Ranking 2017 da liga de Muay Thai Brasil. Já participou de sete lutas, obtendo sete vitórias no MMA e dono d dono do Cinturão 2017 (Open Jacarepaguá).”Meu pai treinava quando era mais novo e foi um dos maiores incentivadores para que eu praticasse a modalidade”, comentou. O jiu-jítsu começou por influência do professor de  Muay Thai  e em seguida passou a treinar MMA em seguida.”De manhã vou para a escola e após o almoço fico a tarde e a noite treinando”,explica.

Outro que está se destacando na área esportiva é o atleta de tiro com arco Marcelo da Silva Costa Filho, 17 anos. O morador do Parque Nanci conta que começou a praticar a modalidade em 2012, em um projeto de esporte na escola. Segundo Marcelo, a rotina de treinos é intensa. “Chego para treinar todos os dias às 8h e fico até às 17h, com uma hora de treino na academia. À noite, vou para a escola

Dentre as competições que já participou está o Campeonato Brasileiro, onde conquistou o 1º e o 2º lugar na categoria infantil. Foi campeão Brasileiro Catete  e campeão Pan-americano, na Argentina no ano de 2014. Medalha de bronze no mundial de base  realizado em Yankton, nos Estados Unidos e medalha de prata no Brasileiro Cadete, além de ter participado da Copa do Mundo na Colômbia e conquistado o 4º lugar no Campeonato Brasileiro, categoria adulto. No ano de 2016, participou do Campeonato Brasileiro de base, campeão cadete e 1º lugar sul-americano juvenil na Argentina.Marcelo guarda muitas conquistas em seu currículo.

Federado desde 2013, quando começou a competir e recebe uma bolsa-atleta e conta com o apoio da família. “Sem eles nada disso seria possível, eles são meus maiores incentivadores”, diz.

 Mas nem tudo sempre foram glórias na carreira de Marcelo. Em 2015,o jovem atleta teve uma lesão e precisou ficar um mês parado.  “Tudo isso aconteceu dois meses antes de uma competição muito importante e mesmo assim consegui participar e trazer medalha”,contou emocionado.

Para Marcelo, a participação dos jovens no esporte é de extrema importância, pois ajuda a tirá-los de caminhos errados. Segundo ele, a prática do tiro com arco ajuda no psicológico, além de formar a ser uma pessoa mais responsável. “São mais de 50 atletas que contam com a ajuda da técnica. Esse esporte é mais psicológico, exige muita concentração, qualquer movimento é essencial, até mesmo o vento pode atrapalhar”, explicou.

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NAS ARTES

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Procurando levar um pouco de cor para a cidade, há os jovens que usam os muros da cidade para expressarem seus talentos como a jovem Amanda Freitas de Assis, conhecida como Mana. Ela começou a grafitar aos 18 anos e dentre as suas obras está o desenho de uma índia na praça da esquina das ruas Domício da Gama e Ribeiro de Almeida no Centro e na revitalização da passagem subterrânea em Inoã. Amanda conta que sempre gostou de desenhar  e começou a fazer em tela. “Acho ótimo, estimula e é preciso a arte urbana ter espaço na cidade, que não só o grafite mas todos os movimentos culturais estejam ao alcance de todos, principalmente os mais jovens”, contou.

Ela disse ainda que está querendo construir com o namorado uma oca em Itaipuaçu e transformá-la em um centro cultural.

Outro artista que desenvolve um trabalho de levar cores aos espaços públicos é Guilherme Chaves de Carvalho, 23 anos, conhecido como Chavo. Ele faz grafite desde 2014 e conta que não tinha muita coragem de pintar na rua, mas com ajuda de uns amigos da cidade eu pude começar. ” Sempre desenhei bastante na infância e apreciava muito o movimento, mas na adolescência eu comecei a conhecer uns amigos do meio e fui aprendendo mais. Tenho desenhos no muro do colégio Elisiário, na pista de skate, e na praça rinha”, disse.

Foto grafiteiro

Fotos: Paulo Polônio

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