Diagnosticado com um câncer raro, jovem conta com apoio para fazer tratamento
Aos 22 anos, o jovem Guilherme Augusto Andrade luta contra um câncer raro, um tumor no mediatisno, na região do tórax o Linfoma de Hodgkin. Ele descobriu a doença em junho de 2016, quando sentiu dor aguda no peito e apresentou dificuldades para respirar. “Comecei a perder peso, me senti cansado, indisposto e perder o apetite. Depois de algumas semanas assim, passei um dia inteiro no quarto, sem conseguir sair da cama nem pra me alimentar. No final da tarde meu pai chegou e resolveu me levar ao médico, lá fiz um raio x e o meu pai, que já teve linfoma não Hodgkin, de cara já percebeu que tinha a possibilidade de eu estar com a doença. Procuramos um oncologista, que confirmou o diagnóstico”, contou.
Por isso teve que parar a universidade, de Biomedicina que cursava. “Foi preciso mudar todos os meus hábitos que antes eram de um atleta, jogava futebol, para uma rotina de hospital, consultas, exames”, disse.
Ele conta que após ser diagnosticado foi encaminhado para o Instituto Nacional de Câncer (INCA) onde começou o tratamento então começou em agosto de 2016, quando fez o primeiro protocolo ABDV. “Fiz três tratamentos de quimioterapia o ABVD, que fiz 6 ciclos (equivalente a 12 sessões), fiz também o ICE que é muito mais tóxico, esse em 3 ciclos em 3 dias contínuos de quimioterapia totalizando 9 sessões. Fui internado no INCA-RJ e lá fiz mais um ciclo, chamado protocolo de resgate DHAP e também fiz radioterapia, mas com nenhum desses tive resultado”, disse.
Segundo Guilherme, os médico então lhe apresentando o Brentuximab, que é um remédio importado e custa 19 mil cada caixa. “Comecei o tratamento com esse medicamento, já fiz 4 ciclos de um total de 10 prescritos pelo médico mas pode chegar a 16. Em cada ciclo uso duas caixas do medicamento”, relatou.
Atualmente ele precisa de mais 12 caixas do medicamento para concluir os 10 ciclos. Algo em torno de 220 mil reais. Guilherme tem ganho muita ajuda erecebeu o adiantamento de cinco caixas de um grupo de São Paulo para começar o tratamento, mas que precisa devolver assim que possível.” Fizemos uma vaquinha pela internet onde arrecadamos o equivalente a uma caixa e meia, e também alguns depósitos feitos na minha conta. Também já foram feitos alguns eventos para me ajudar. E assim consegui chegar até aqui.Mas ainda tenho um logo caminho”, finalizou.
Eventos de apoio
Para ajudar no tratamento de Guilherme, foram realizados alguns eventos pela cidade com o intuito de arrecadar fundos. Foram realizados dois almoços, um organizado pelos jovens da igreja católica e realizado no Sal da Terra. No outro, organizado pela Secretaria de Direitos Humanos, do secretário João Carlos, o Birigu. Os dois eventos renderam mais de 24 mil reais para ajudar no tratamento.
O do dia 20 foi realizado no Sal da terra, organizado pelos jovens da igreja católica e FOI arrecado em torno de 14 mil. O do dia 17 aconteceu no esporte clube, organizado por uma amiga e pelo secretário de Direitos Humanos, João Carlos de Lima, Birigu, onde foi arrecadado em torno de 10 mil.
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