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Um desafio de tirar o fôlego

Irmão Pedro e Mariana Mello nadam 7 Quilometros em mar aberto das Ilhas Maricás até a praia de Itaipuaçu 

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Os atletas Mariana Mello e Pedro Mello participaram de mais um desafio. Eles nadaram aproximadamente 7 km entre as Ilhas Maricás e a Praia de Itaipuaçu (na altura da Rua 70). A travessia contou com o apoio da Prefeitura de Maricá e a participação de Ricardo Rato, da Confederação Brasileira de Esportes Aquáticos, para a homologação da prova como oficial.
Durante o percurso, os irmãos tiveram que lidar com a temperatura da água de 19°C, correntes de Sul e ventos de Nordeste (ventos contra), mas nada que os impedisse de concluir o desafio, alcançando os seguintes tempos: 1h23m41s (Pedro) e 1h32m26s (Mariana).
Árbitro internacional de maratonas aquáticas tendo atuado nas Olimpíadas de Londres e treinador de um importante time carioca, Ricardo Rato elogiou os profissionais. “Foi um desempenho bastante satisfatório porque eles não estavam competindo com ninguém, nem forçaram para concluir a travessia e tiveram excelentes tempos. As condições climáticas também foram perfeitas, sem muito sol”, adiantou, antes de completar: “O esporte vive de ícones. Pedro e Mariana são ícones na cidade e com essa ação de hoje, além de incentivar a juventude sobre a prática esportiva, saúde, responsabilidade e determinação, provam para o mundo que a praia de Itaipuaçu não é perigosa como pensam. Há dias em que o mar está mais calmo e dias que está mais agitado. Isso atrai o turismo e eu tenho certeza que muitos atletas vão me procurar para fazer essa fuga das ilhas”, ponderou.
O árbitro também falou sobre a criação de uma associação para que todos os atletas que queiram fazer o desafio possam pagar os royalties e participar, garantindo também a homologação e a criação de uma prova que não faça parte do calendário, para que a rota posteriormente possa fazer parte inclusive, de disputas internacionais.
Para Pedro Mello, sempre passa um filme na cabeça e dá um nervosismo independente da prova. “E na chegada aquela felicidade e sensação de dever cumprido. Hoje não foi diferente. O óculos embaçaram demais por causa da temperatura alta e atrapalhou bastante na localização. Por isso, fizemos um pouco de zig zag”, resumiu, ressaltando a importância da travessia. “Nós precisamos explorar o local em que moramos ao invés de ir para outras cidades da Região dos Lagos, atentar para o nosso ecossistema, cuidar das nossas praias, proteger a natureza. Eu já viajei o mundo nadando, mas moro em Maricá há 16 anos e nunca tinha ido à ilha. Então, além de mostrar nossa cidade para os nadadores de fora, eu ganho a possibilidade de fazer o meu em casa. A praia de Itaipuaçu não é aquele monstro, dá para nadar e ter esporte”, declarou.
Acostumada a nadar maratonas de longas distancias, Mariana Mello admitiu ter ficado assustada com a temperatura baixa, por ter tido hipotermia na Polônia e no Canadá na mesma temperatura. “Na época, éramos mais magros. Nesse caso, as gordurinhas ajudam. Mas como é a primeira vez que fazemos isso, não sabemos nem ao certo de onde vamos sair. É pra isso que servem também esses eventos testes”, disse minutos antes de entrar no barco rumo às ilhas. “Estamos muito felizes em ver Maricá respirando esporte. A Orla de Araçatiba, por exemplo, está dando um show. Então, vamos nadar, correr, patinar na orla, mas também nadar no mar de Maricá, fazer standup”, finalizou Mariana.

Foto dentro

Fotos: Bernardo Gomes

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