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PRÉ-ENEM POPULAR

Projeto da prefeitura garante a entrada de jovens nas universidades públicas e privadas

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Estudar em uma universidade é o sonho de muita gente.  Se for em uma universidade pública melhor ainda. Em Maricá essa realidade tem acontecido graças ao Pré-Enem Popular. O projeto começou em 2016, ainda na gestão do ex-prefeito Washington Quaquá.  As aulas acontecem em  pólos no  Centro e Inoã, Itaipuaçu e São José do Imbassaí.  E a novidade para esse ano, é a criação do Polo em Ponta Negra. De acordo com o coordenador do projeto Willian Campos, só no ano passado foram mais de mil inscritos, o dobro do registrado em 2016, que foi de 554 inscritos.

Conheça alguns desses aprovados

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Formada no Curso Normal, o sonho de Victtória Liz Vieira Martins, de 19 anos era cursar Nutrição, feito que conseguiu esse ano, ao cursar o Pré-Enem no polo de Inoã . Ela terminou o Ensino Médio no ano de 2016 e tentou naquele ano para o mesmo curso, porém sem êxito. Victória conta que por não terem todas as disciplinas no curso, isso dificulta bastante para se saírem bem no ENEM. ” Tentei em 2016 para Nutrição, porém não tinha base, pois o curso Normal é mais focado na formação de professores, não temos aulas de química, biologia, física, o que é bastante cobrado na prova. Até pensei em trabalhar como professora, mas pesquisando descobri que na verdade, minha vontade era cursar uma faculdade e acabei escolhendo o curso de Nutrição”, comentou.

A estudante contou que os familiares sempre apoiaram nas suas decisões. ” Vi que abriram as inscrições pela internet e consegui estudar no polo de Inoã. Quando se faz o que quer , é muito melhor. Vou me dedicar, dar o melhor de mim e fazer com dedicação a minha faculdade”, comemora.

Assim como Victória, a moradora de Inoã Rafaella Nogueira Souza, de 18 anos, também  estudou no Curso Normal no Elisiário Matta e viu no Pré-Enem a possibilidade de conseguir estudar e ser aprovada em uma universidade.  ” Tentei em 2016 para Geografia, mas sem êxito. Ano passado tentei novamente, conseguindo aprovação para a Universidade Federal Fluminense. Por mais que seja difícil, cada esforço é válido. É preciso lutar por seus objetivos, que a recompensa logo vem. Melhor do que sonhar, é poder realizá-lo”, disse Rafaella.

Persistência, é a palavra que pode definir a estudante Júlia Oliveira de Cunha, de 19 anos e moradora de Araçatiba Ela que também fez o curso normal, tentou duas vezes para o curso de Pedagogia  e duas vezes para Serviço Social. “Quando terminei o Ensino Médio em 2015, não sabia o que fazer. Como tinha feito o curso normal, tentei para Pedagogia. Nos anos seguintes, li sobre outros cursos e vi Serviço Social, me identifiquei e fui tentar. Essa é a primeira vez que fiz o Pré-Enem. Realmente vale a pena correr atrás, não é para desistir e o Pré-Enem Popular ajudou bastante”, comentou.

O fato de possuir um irmão com Síndrome de Down, motivou ainda mais Caroline Moraes Silva de Lima, de 19 anos. Atualmente, morando em Itaipuaçu, ela veio com a família de Duque de Caxias para Maricá há três anos buscando uma melhor qualidade de vida.  A primeira vez que fez a prova do Enem foi em 2015, quando ficou na lista de espera. ” Tentei para Direito no primeiro momento, sem alcançar bons resultados. Comecei a pesquisar sobre outros cursos e vi que Pedagogia é muito interessante.Quero poder aprender a lidar com pessoas especiais assim como meu irmão”.

Depois de quase 20 anos de ter se formado no Ensino Médio, a vontade de cursar uma universidade não desanimou Alexandra  Rodrigues Muniz, de 37 anos, moradora de Cordeirinho. Ela conta que morava em São Gonçalo e faz quatro anos que decidiu vir de vez para Maricá. Cursou o Pré-Enem no polo do Centro ao lado dos dois filhos, um de 16 e o outro de 18 anos. ” Tinha vontade de cursar Pedagogia ou Nutrição. Consegui uma bolsa de 100% em uma universidade de Maricá. O apoio da minha família foi fundamental nessa nova fase. Sempre quis cursar Pedagogia. Já dei aulas na igreja e vi que era isso o que queria para minha vida profissional”.

Alexandra deixou um recado para aqueles que querem cursar uma universidade, ou já tentaram e não conseguiram aprovação. “Jamais desistam , quero ser incentivo para as demais pessoas. É preciso esforço e dedicação, assim alcançaremos o sucesso”, completou.

Um problema de saúde durante a infância, foi fundamental para a escolha do curso de Fisioterapia da estudante Janaína Kerly Alves Pereira, de 17 anos e moradora de Inoã. Ela foi aprovada para cursar no Instituto Federal do Rio de Janeiro. ” Essa foi a primeira vez que cursei o Pré-Enem. Terminei o Ensino Médio em 2017 no Colégio Estadual Caio Figueiredo em Inoã. Consegui aprender mais no pré do que na escola. Aos que estão tentando, não desistam, com dedicação e esforço, uma hora vai conseguir a tão sonhada aprovação”, disse.

Gostar de Matemática, Física e Química foi o que levou Matheus Pombo Sá Rego, de 17 anos a escolher o curso de Geologia.  A universidade escolhida pelo jovem foi a Universidade Federal  do Pampa, no Rio Grande do Sul. Questionado por ter escolhidi uma universidade tão distante, ele disse que  escolheu um por conhecer pessoas que já estudam lá e teria onde ficar. “Tive uma base, já que estudei em uma escola particular, mas o bom do Pré-Enem é que era mais focado nas questões da prova. O Ensino Médio é muito voltado para a teoria.Por mais que seja difícil , as pessoas jamais devem desisti”, reforça Matheus.

Um dos pontos destacados por Matheus e pelos demais alunos em relação ao Pré- Enem é o fato de possuir bons professores, com aulas bem dinâmicas, com foco nas questões da prova, além do vinculo que se criam, tanto com professores quanto com os colegas e não ter custo

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Sobre o pré-enem

A iniciativa do Pré-Enem é da Prefeitura de Maricá, por meio das Secretarias Geral e de Governo, Educação e de Cultura para ajudar os estudantes maricaenses a cursarem as universidades públicas e gratuitas e/ ou através do PROUNI e FIES.

As aulas são ministradas até o mês de julho uma vez à noite por semana e um sábado a cada 15 dias. A maratona se intensifica à partir de agosto com aulas acontecendo duas noites durante a semana e todos os sábados. O ritmo aumenta com a proximidade do exame com aulas três vezes por semana, todos os sábados e manhãs de domingo.

A equipe de professores é composta por profissionais reconhecidos da cidade. Os alunos contam ainda com uma oficina de redação com foco na preparação para a prova.

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