O residencial Carlos Alberto Soares de Freitas, em Inoã, do Programa Minha Casa Minha Vida, foi palco do lançamento da “Cooperativa de Confecção & Moda Maricá”. O evento contou com a presença dos secretários municipais Reginaldo Mendes (Trabalho), Diego Zeidan (Economia Solidária), Jorge Castor (Assistência Social) e Sheila Pinto (Políticas Inclusivas), além do coordenador municipal do Programa Minha Casa Minha Vida, Max Aguiar. A primeira-dama, Rosana Horta, participou da cerimonia representando o prefeito Fabiano Horta. O ex-prefeito Washington Quaquá também marcou presença.
A cooperativa que vai oferecer qualificação profissional, oficinas produtivas e escoar a produção já conta com 137 inscritos. A iniciativa tem como objetivo capacitar e orientar os cooperados para sua autogestão de forma coletiva, solidária e sustentável. E com isso, promover geração de renda e o empoderamento da população de baixa renda em risco social e pessoal.
Moradora do Residencial Carlos Marighella, também do programa MCMV, Adriana Figueiredo, 47 anos, está muito empolgada com a iniciativa. Ela afirma que depois que fez o curso de Costureiro de Vestuário, oferecido pela Secretaria de Trabalho através da contratação do Serviço Nacional da Indústria (Senai), tem aplicado o que aprendeu para produzir bolsas, vestidos e outras peças de vestuário que, com a venda, ajudam no orçamento mensal. Estudante de marketing, a cooperada, destacou que a implantação da cooperativa será fundamental para organizar os trabalhadores dos dois condomínios do Minha Casa Minha Vida. “Este é o nosso momento. A fundação da cooperativa vai proporcionar uma organização da mão-de-obra aqui. Como sou estudante de marketing pretendo colaborar na divulgação das peças, do trabalho realizado pela cooperativa”, ressaltou.
O secretário de Economia Solidária, Diego Zeidan, destaca que a formação da cooperativa vai possibilitar uma melhor organização dos trabalhos que hoje são feitos de forma individual. “Estamos incentivando também uma forma de organização produtiva que não siga a lógica tradicional da exploração da mais valia. Uma forma na qual não existam as relações de patrão e empregado e na qual todos são tratados de maneira igualitária”, afirmou. Ele acrescentou ainda que a prefeitura apoiará a cooperativa no que lhe couber, como uma forma de incentivar a produção local fazendo com que os recursos provenientes dos royalties continuem no município.
O secretário de Trabalho, Reginaldo Mendes, acrescentou que este é um passo fundamental para que o trabalhador que hoje atua de forma individual deixe de ver o outro como um concorrente e passe a entendê-lo como um aliado na construção de mecanismos que possam favorecer a todos. “O trabalho está apenas começando e junto com outras secretarias será possível a formação de mais cooperativas e associações capazes de oferecer aos participantes uma autonomia que não é encontrada na relação patrão-empregado”, finalizou.
Fotos: Jorge André
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