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Ato marca a abertura do Festival da Utopia

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A abertura da 2ª edição do Festival Internacional da Utopia aconteceu na Tenda dos Pensadores montada no Esporte Clube.  O prefeito Fabiano Horta (PT), chamou a atenção para os objetivos do evento. “Para nós promover o festival e investir dinheiro público nele significa construir senso crítico e consciência humana e isso não tem preço”, afirmou. “Consolidamos um festival com o objetivo de aflorar as utopias.”

Ele ainda destacou a necessidade de promover debates e manifestações artísticas e culturais que promovam “processos que melhorem a vida humana e que construam justiça”. Destacou ainda que um mundo sem utopia não tem vida. “Vivemos tempos difíceis”, disse ele em referência ao ódio, fascismo e falta de liberdades que crescem no país. “Esse festival é um lugar para emergir outras energias, com shows, artes e debates”, explicou. “A gente precisa lançar luz para combater o fascismo.”

Horta citou ainda algumas “utopias” implantadas em Maricá, como as políticas públicas de tarifa zero e a moeda social Mumbuca. E falou sobre as “utopias” que farão parte da programação dos quatro dias de evento, como a discussão sobre agroecologia que defende um outro modelo para a agricultura com o cultivo o orgânico.
O secretário de Participação Popular, Direitos Humanos e Mulher, José Carlos (Birigu), ressaltou ainda que a programação terá debates sobre as mulheres que trabalham mais e ganham menos, a juventude negra, os homossexuais e a questão das drogas, “um debate que tem que ser feito”. “É importante ter uma cidade florida e bem sinalizada, mas é importante também uma cidade em que o povo reflita e participe das decisões”, comentou.

Andréa Cunha, secretária de Cultura de Maricá, lembrou dos desafios para a realização de um evento como esse. “Serão quatro dias de muitas atividades, com intercâmbio cultural, de conhecimento. O festival é prova de que quando existe vontade, a utopia dos dicionários deixa de ser uma mera palavra, é um evento que deve ser vivido.”
Já o secretário de Economia Solidária, Diego Zeidan, afirmou que “Maricá é a utopia que queremos construir”.

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Representando a Câmara Municipal, o vereador Bam Bam lembrou que “todos nós temos uma utopia dentro de nós”. E Maricá, segundo ele, vive uma grande utopia. “Vivemos uma grande transformação, como a moeda Mumbuca, que hoje é uma realidade, e a tarifa zero no município. As utopias existem e podemos lutar para que elas virem realidade.”

Joaquim Pinheiro, membro da direção nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), reforçou “a importância da utopia nesse momento de crise e agonia que estamos vivendo no mundo”, quando a crise do sistema capitalista destrói sonhos e vidas. “Maricá se transformou numa lanterna da dianteira em discutir os problemas do Brasil. É um exemplo quando se fala em transporte público de qualidade. Mostra para o Brasil que é possível fazer quando se tem projeto de transformação social.”

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Fotos: Paulo Polônio

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