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Ministério da Saúde confirma primeiro caso de varíola dos macacos em Maricá

O primeiro caso de varíola dos macacos em Maricá foi confirmado neste domingo (19) pelo Ministério da Saúde.

O paciente tem 25 anos de idade e não foi divulgado o bairro onde mora. O caso também foi confirmado pelo Laboratório de Enterovirus do Instituto Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro.

O paciente, que apresenta quadro clínico estável, sem complicações, não tem histórico de viagem para o exterior, mas relatou contato com estrangeiros, o que pode levar a uma transmissão comunitária da doença na região.

O caso é o 8º confirmado no Brasil.O paciente está sendo monitorado pelo Instituto Nacional de Infectologia e pelas Secretarias de Saúde do Estado e Município.

O Brasil registra oito casos confirmados de varíola dos macacos, sendo quatro em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e dois no Rio de Janeiro. Outros seis casos permanecem em investigação. Todos estão isolados e em monitoramento.

A doença espalha-se através dos fluidos corporais de uma pessoa infetada que podem abrigar o vírus. Os lençóis ou roupas contaminadas com este fluido carregado de vírus também podem ser uma potencial fonte de infeção.

Nem todos os pacientes com varíola dos macacos necessitam de hospitalização; muitos melhoram sem tratamento enquanto ficam em isolamento em casa durante três semanas.

Tratamento

Não há qualquer medicamento aprovado para tratar a varíola dos macacos. Um medicamento antiviral oral chamado Tecovirimat foi aprovado pela FDA em 2018 para tratar a varíola, mas não há dados que mostrem que é eficaz em humanos para tratar qualquer uma destas infeções. Para os casos mais graves da doença da varíola dos macacos, existem outros dois tratamentos que também podem ser usados, um antiviral e um anticorpo monoclonal chamado imunoglobulina vaccinia.

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