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Maricá presente em evento de cicloturismo em Volta Redonda

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A Escola de Governo de Maricá – EMAR apresentou a Rota Charles Darwin no Encontro Sul Fluminense de Cicloturismo – ENCOSUL, promovido pela ACICLICA em parceria com o Instituto Federal do Rio de Janeiro, realizado em Volta Redonda.
A Rota Charles Darwin é uma proposta de integração da infraestrutura cicloviária na Região dos Lagos, conectando a infraestrutura de cada município entre a baía de Guanabara e Búzios. Esta conexão estimula viagens de longo curso utilizando a bicicleta de ponto a ponto, com opções de visitação de atrativos turísticos, culturais e áreas naturais protegidas existentes em cada município.
Atenta ao incremento da atividade cicloturística no Rio de Janeiro, a Deputada Rosangela Zeidan provocou a diretora da EMAR, Dra. Maria Inez Pucello, a elaborar um pré-projeto de lei institucionalizando a Rota Charles Darwin. O Laboratório de Políticas Públicas da escola foi acionado e, em agosto de 2017, Zeidan e Minc em parceria submeteram o projeto de lei 3.208 instituindo a Rota Charles Darwin e o Programa de Desenvolvimento Cicloturístico da Rota Charles Darwin.
O cicloturismo vem crescendo em todos os países onde a atividade é forte, como Reino Unido, Alemanha, França, Nova Zelândia, entre outros. Em 2016 o setor movimentou na Europa 44 bilhões de euros, segundo a Federação Europeia de Cicloturismo. No Brasil ainda não existem estatísticas específicas, mas levando em consideração o crescimento do mercado de bicicletas e acessórios, e o surgimento de novos roteiros e circuitos organizados, o prognóstico para o setor é positivo. O Circuito do Vale Europeu, em Santa Catarina, é um dos mais antigos roteiros organizados para cicloturismo. São 300 km que podem ser visitados em até sete dias pedalando, com toda infraestrutura de hospedagem e alimentação ao longo do circuito, que tornou-se modelo de planejamento da atividade em várias regiões do país.
A Rota Charles Darwin já é uma realidade. Há anos operadores do segmento turístico organizam viagens de bicicleta pela região. Com a abertura do túnel Charitas – Cafubá, em Niterói, a Rota ganhou novas perspectivas. Os 170 km que separam a Estação das Barcas, em Niterói, e Búzios, na Região dos Lagos, podem ser percorridos com dois ou três dias, dependendo da condição física do ciclista.
Representando a EMAR no evento, o professor Evandro Sathler enfatizou os aspectos positivos para todos os municípios da Rota, destacando Maricá, que possui a maior extensão na Rota Charles Darwin. São aproximadamente 42 km entre a fazenda Itaocaia, no desemboque de quem vem de Niterói atravessando o Parque Estadual da Serra da Tiririca, até Jaconé, dividindo com Saquarema. Nesta ocasião chamou atenção para os desafios e oportunidade que Maricá possui com o cicloturismo: a infraestrutura cicloviária existente atrai visitantes e a chegada de visitantes estimula a implantação de mais infraestrutura, o que vem sendo denominado “cicloturismobilidade”. É uma equação onde todos ganham, frisou o professor, acrescentando que a Fazenda Itaocaia, em procedimento de desapropriação, abrigará o Memorial Charles Darwin da Mata Atlântica, acrescentando mais um grande e importante atrativo em Maricá.

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